Friday, May 01, 2009

Área de Trabalho

Rock e futebol muitas vezes andam juntos.
Então montei estas imagens para os jalde-negros colocarem na área de trabalho do PC.
É só clicar na imagem desejada, e com o botão direito do "mouse" escolher a opção "Definir como plano de fundo".
As imagens são para monitores com resolução de 1024 x 768, mas também servem para usarem nos avatares.
Começaremos com Ramones, Red Hot Chili Peppers e Rolling Stones.
Saudações jalde-negras!








Sunday, February 22, 2009

O Bagé há 81 anos *

Na temporada de 1927, o Bagé tinha como presidente o médico Mário do Amaral Araújo e teve números altamente positivos.
Em 10 jogos, foram oito vitórias e tão-somente duas derrotas, 27 gols marcados e apenas nove sofridos.Naquele ano, em jogos amistosos, os jalde-negros ganharam do Bancário de Pelotas por 5x0; dos rio-grandinos General Osório e São Paulo, 3x1 e 2x1, respectivamente. No campeonato citadino, vitórias de 2x1 contra o Guarany, 6x0 e 2x1 diante do Flamengo. Na derrota de 1x0 para o Guarany, no dia 17 de julho, o Bagé acabou ganhando os pontos. No campeonato regional, os jalde-negros ganharam por 4x0 do 15 de Novembro de Dom Pedrito e 2x1 frente o Brasil, em Pelotas, gols de Oliveira e Pasqualito.Na decisão do campeonato estadual, no dia 7 de setembro, em Porto Alegre, a derrota de 3x1 para o Internacional, escore construído por Barros dois e Nenê, para os colorados; Pasqualito, para os jalde-negros.Na foto, em pé, Páschoa, Panta, Félix Magno, Pinote, Antoninho, Menel e Novais; agachados, Roberto, Tuta, Machado, Pasqualito e Genaro. Ainda faziam parte do grupo de jogadores Júlio, Fortunato, R. Garcia, Ratão, Chatinho, Catulino Moreira, Misael Romero, Bate, Oliveira, João, Picão, Leonardo, Chico e Argeu.
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* Matéria veiculada no Jornal Minuano (Bagé-RS) em 24/11/2008,
autoria de José Higino Gonçalves, jornalista e editor de esportes do JM.

Saturday, December 13, 2008

Série B 2009

A Federação Gaúcha de Futebol, reunida com os clubes participantes da Série B do ano que vem, divulgou a fórmula de disputa da "Segundona" Gaúcha 2009.
Abaixo o texto retirado do site da FGF:

"O campeonato, que terá início no dia 8 de março e terminará no dia 23 de agosto, será dividido em quatro fases. Na primeira, os clubes foram divididos em três chaves e se enfrentam em turno e returno, classificando-se os seis primeiros colocados de cada chave. Na segunda, serão três hexagonais, também em turno e returno, os dois primeiros colocados de cada chave e mais os dois melhores terceiros avançam para a fase seguinte. Nas semifinais, os times estarão em dois quadrangulares, em dois turnos, saindo os dois primeiros para a disputa de um quadrangular final que apontará os dois clubes na Primeira Divisão em 2010.”



Formação das Chaves:

Chave 1: Pelotas, Farroupilha, Rio Grande, São Paulo, Bagé, Guarany (Bagé), Flamengo, São Gabriel e 14 de Julho*.

Chave 2: Porto Alegre, Cruzeiro, Aimoré, Cerâmica, 15 de Novembro*, Brasil (Farroupilha), Guarani (Venâncio Aires)*, São José (Cachoeira do Sul)* e Rio Pardo.

Chave 3: Santo Ângelo*, Ser Cruz Alta*, Panambi, Glória, Carazinhense*, Riograndense, Milan, Lajeadense e Três Passos.
*Obs.: Clubes tem prazo até o dia 19/12 para confirmarem participação.
A principal novidade da competição será o Rio Pardo Futebol Clube que estreará como profissional e o retorno do Lajeadense as suas atividades.
Assessoria de Imprensa - FGF


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Pelo visto acima, mais uma vez será um campeonato bastante disputado, com vários clubes tradicionais na busca pelo acesso. Por um lado não haverá o tradicional e árduo octogonal final (a fórmula indica dois quadrangulares - dois pelas semi-finais e um quadrangular final -), mas em compensação haverá uma segunda fase bastante difícil, onde seis clubes disputam duas vagas em cada chave, classificando-se ainda os dois melhores terceiros colocados.

Muitos não gostam do campeonato longo, mas é uma das poucas formas de manter os clubes em atividade por mais tempo. Os clubes do interior do Rio Grande do Sul, massacrados em termos de mídia pela dupla Gre-Nal necessitam mais do qualquer outro clube, estar em atividade. A situação é tão crítica, que a primeira divisão só é salutar aos clubes que a disputam devido ao pagamento da televisão e da maior visibilidade dos patrocinadores (possibilidade de negociar melhores patrocínios). Porque em termos de calendário, devido aos interesses da dupla Gre-Nal, a Série A é um péssimo negócio para os clubes e torcedores do interior. Joga-se um campeonato relâmpago e depois o ostracismo em todo o primeiro semestre. Concorre para piorar a situação dos clubes interioranos, a exposição nos meios de comunicação da Dupla Gre-Nal, envolvidos em Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Ao interior restam as migalhas (quando restam) e isto se reflete no interesse do público pelos times de suas cidades. Como se não bastasse todo espaço dado à Dupla, mesmo nas rádios e jornais do interior, onde deveria ser exclusividade os assuntos do time local, a Dupla conquista amplos espaços, diariamente, num atestado de falência dos clubes locais. E assim caminha o futebol gaúcho, numa espécie de ''globalização'' do torcedor.

Ainda sobre a Série B, poderia ser um campeonato um pouco mais viável, mas há algumas coisas que tornam mais difícil ainda atrair o torcedor. Jogos repetitivos (adversários), fases longas e ausência de mídia. Um paliativo poderia ser a volta da Série C. Com isto a Série B se tornaria melhor qualificada, e poderia se tornar mais viável. Houve anos que a Série B era uma espécie de apêndice da Série A: campeão e vice da Série B, entravam na fase final do Gauchão, do mesmo ano. Ou seja, a série B era como um ‘’grupo’’ do próprio Gauchão. Era também bastante disputada, mas haviam menos clubes (em torno de 14 times, acho). E a Série C tinha mais ou menos a cara do que é hoje a "Segundona".

Mesmo com esta fórmula atual, é possível tornar a Série B melhor. Para isto os clubes teriam que se unir e organizarem-se. O problema é que como todo mundo aposta e torce, naturalmente, em sair da Segundona "neste ano", acabam por não examinarem com mais profundidade o tema.

De outra forma, a mídia gaúcha poderia ajudar também (o que não faz), e os clubes colaborarem dentro do possível. Existem programas no Rio Grande do Sul que dão destaque para kart, patins, talvez até dominó, mas Segundona Gaúcha só na fase decisiva e olhe lá. Agora quando há pancadaria, saímos no Jornal Nacional no mesmo dia. Matérias chegam a ser repetidas, assuntos monótonos, mas nada de espaço para a Segundona. E isto repercute em todos os veículos: rádios, jornais e internet.
Nos jornais da capital, o espaço que a Segundona tem, é um cantinho, ali onde publicam a classificação de importantíssimos campeonatos para o RS, como o Campeonato Francês. Claro, a não ser que tenha briga campal.

Uma mídia maior, com fotos e imagens publicadas, aumenta o interesse de torcedores e patrocinadores, pelo incremento da visibilidade. Podem dizer que não há cobertura porque não há interesse, mas creio que o inverso é que é verdadeiro: praticamente escondem o campeonato, entopem as TV's, rádios e jornais com enormes matérias da Dupla, daí diminui o interesse de quem acompanha apenas superficialmente. Mas o interior precisa de torcedores, inclusive dos que não são fanáticos. As matérias sobre a Dupla podem e devem seguir dominando o noticiário esportivo, mas há espaço para dedicar aos clubes do interior, basta mais boa vontade e cobrança dos clubes e torcedores junto às emissoras, rádios e jornais.

Este é uma das tantas coisas a serem feitas para melhorar a Segundona e a saúde financeira dos clubes. Transmissão dos jogos é outra coisa que devia ser mais bem pensada. Mesmo que não se consiga vender os jogos, mas os clubes devem negociar com emissoras que se comprometam com o campeonato desde a sua primeira fase. Audiência também se constrói com o costume e tradição (jogos sendo transmitidos sempre nos mesmos horários e dias). Com o incremento da divulgação, ao passar do tempo até poderiam negociar a transmissão do campeonato por algum valor razoável. Público para assistir existe.


A título de curiosidade, listei a abrangência da Segundona Gaúcha, pelas cidades:

Bagé (116.000 habitantes)
Pelotas (343.000)
Rio Grande (195.000)
São Gabriel (60.000)
Alegrete (80.000)
Livramento (82.000)
Porto Alegre*
Gravataí (266.000)
São Leopoldo (210.000)
Campo Bom (58.000)
Farroupilha (62.000)
Venâncio Aires (67.000)
Cachoeira do Sul (86.000)
Rio Pardo (38.000)
Santo Ângelo (117.000)
Cruz Alta (64.000)
Panambi (38.000)
Santa Maria (266.000)
Carazinho (60.000)
Lajeado (71.000)
Três Passos (24.000)
Vacaria (62.000)
Júlio de Castilhos (20.000)

* Não somarei a população de Porto Alegre nesta contagem.

Somando-se estas populações, chega-se ao número de 2.385.000 habitantes, isto sem contar milhares de oriundos destas cidades que hoje residem em Porto Alegre mas ainda acompanham seus times e torcedores da capital que torcem para o Porto Alegre e Cruzeiro. Em termos percentuais, isto representa em torno de 22% da população gaúcha. Então tem que haver uma maior cobertura da "grande mídia", este fator populacional não deve ser desprezado.

Espero por uma maior visibilidade da Série B, a começar por nossa cidade.
Que a TV local e as emissoras de rádio sigam o exemplo da Rádio Clube, que apesar de todas as dificuldades, ainda segue nas transmissões do futebol local. Que também entendam que acompanhar a Dupla GreNal é muito fácil, basta ligar a TV, abrir um jornal ou acessar a internet. Já para ter notícias dos times da cidade é muito mais difícil, dada a paupérrima cobertura de alguns veículos, excetuando-se os jornais impressos e a Rádio Clube.

Espero sinceramente que a Segundona este ano seja melhor tratada, pois isto traria benefícios para todos os clubes envolvidos.

Thursday, December 11, 2008

Thursday, March 29, 2007

Vídeo mostrando um pouco da grande história jalde-negra!

Wednesday, January 17, 2007

Zero Hora relembra o Bagé dos '70

O colunista e editor de esportes de Zero Hora, David Coimbra, publicou um artigo no qual relata a dificuldade que a dupla Gre-Nal encontrava para jogar na Pedra Moura nos anos 70.
Certamente quando o Bagé voltar à primeira divisão, as dificuldades serão as mesmas.

"E o Gauchão! Dava-se a vida pelo Gauchão, nos anos 70. Quando tinha de ir para o Interior, a dupla Gre-Nal ia pé ante pé. Sabia que lá em Passo Fundo estavam os Irmãos Pontes, de dentes rilhados e chuteiras de trava de metal. Os Irmãos Pontes. João, Daison e Bibiano. Tão temíveis quanto o delegado Fleury. E, nos campos duros de Bagé, rosnava o Orcina (foto). Naquela época, o Grêmio Bagé era chamado de "time jalde-negro". Jalde! Ainda se usava a palavra jalde, nos anos 70! Pois Orcina envergava a jaqueta jalde-negra e, que me lembre, quebrou pelo menos três pernas de atacantes metidos a dribladores. Ninguém entrava na grande área impunemente, em Bagé. Mesmo assim, no final, sempre dava Gre-Nal. Era bom o Gauchão, nos anos 70. A cada ano, quando o campeonato começa, como começará esta semana, lembro daquelas epopéias na grama rala e no barro denso. E fico torcendo para que um pouco da mágica daquele tempo volte para dentro dos campos. Mas só para dentro dos campos."

David Coimbra, Jornal Zero Hora, 17/01/2007
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Apenas algumas correções: a torcida ainda chama o Bagé de "jalde-negro".
E nem sempre, no final, acontecia a vitória da capital (pelo menos em Bagé).

Foto: Orcina, meia-cancha do Bagé (arquivo Jornal Minuano/Bagé-RS)

Saturday, April 08, 2006